Desabastecimento de vacinas diminui, mas ainda afeta um terço dos Municípios, aponta CNM

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou nesta segunda-feira, 2 de junho, os resultados da terceira edição da pesquisa sobre o abastecimento de vacinas nos Municípios brasileiros. O levantamento, que ouviu 1.490 gestores municipais, identificou que o desabastecimento de vacinas ainda persiste em um terço dos Municípios.

A vacina contra a varicela (catapora) é a que apresenta maior índice de falta, sendo relatada por 32% dos Municípios. Em muitos casos, o desabastecimento já dura mais de 90 dias. Outros imunizantes com relato de ausência são: Tetraviral (16%), Covid Adulto (9%), Covid Criança (8%) e Dengue (8%).

Apesar de ter havido uma redução no percentual de Municípios afetados — de 64,7% na primeira edição para 33,7% nesta pesquisa — o cenário ainda é considerado preocupante. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, alerta para o risco da distribuição irregular de doses, que prejudica as ações de imunização, principalmente quando afeta vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação.

Outro ponto de atenção é a relação entre o desabastecimento das vacinas contra a Covid-19 e o recente aumento nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

O levantamento também mostra que o cenário de instabilidade na oferta de vacinas persiste desde setembro de 2024. A CNM destaca que a responsabilidade pela aquisição das vacinas é do Governo Federal, enquanto a distribuição cabe aos Estados.

Para acessar o levantamento completo, clique aqui.

Fonte: Agência CNM de Notícias


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