Os gestores municipais devem redobrar a atenção às novas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde para a execução das emendas parlamentares individuais destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no exercício de 2025. A Portaria GM/MS 6.904/2025, publicada recentemente, substitui a norma anterior (Portaria GM/MS 6.870/2025) e traz novas exigências e procedimentos para o recebimento dos recursos.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca os principais pontos de atenção:
1. Uso de Múltiplos Sistemas
A nova norma estabelece o InvestSUS como ferramenta de monitoramento e gestão, através da qual as propostas deverão ser apresentadas e, posteriormente, migradas para o TransfereGov. Essa transição entre plataformas pode gerar confusão operacional e aumentar a complexidade para os gestores locais.
2. Contas Específicas para Recebimento
Em cumprimento à decisão do STF (ADPF 854), os repasses serão feitos por meio de contas correntes específicas, abertas pelo Fundo Nacional de Saúde. Os gestores municipais deverão comparecer à instituição bancária para regularizar essas contas, o que burocratiza o processo e compromete a autonomia dos entes locais na aplicação dos recursos.
3. Plano de Trabalho Obrigatório
Mesmo para emendas de custeio (incremento PAP e MAC), será exigido o envio de plano de trabalho. A ausência ou reprovação desse plano pelo Ministério da Saúde configura impedimento técnico, atrasando ou inviabilizando a liberação dos recursos.
Clique aqui para acessar as planilhas do PAP e do MAC.
4. Atenção aos Prazos
Apesar da anulação do cronograma anterior, os parlamentares deverão indicar os beneficiários e a ordem de prioridade de suas emendas no Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento), conforme novo calendário a ser divulgado pelo Ministério do Planejamento. A CNM reforça a importância de manter contato constante com os parlamentares para garantir a destinação dos recursos.
5. Relevância das Emendas para o Custeio da Saúde
A CNM ressalta que as emendas de custeio continuam sendo fundamentais para a estabilidade financeira e a continuidade das ações e serviços de saúde nos Municípios.
Fique atento às atualizações e acesse o site da CNM para mais orientações.
Fonte: Agência CNM de Notícias
🔗 Leia a matéria completa no site do CNM
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